Depois de experimentar diversos materiais, algumas artistas preferem ancorar com técnicas e materiais que mais identificam com o trabalho proposto. Uma questão de linguagem e resultado esperado. Gosto dessa estabilidade.
Tempos atrás descobri a aquarela de forma acidental, e virou paixão. Penso as aguadas dialogam bem com a estética que pretendo produzir. É sempre muito difícil, para mim, experimentar materiais que quebram um pouco com a rotina do desenho e as aguadas da aquarela. Sofro horrores nas aulas de tridimensional do curso de Artes Plásticas. Entretanto, como dizia minha professora Sainy Coelho: não há produção sem inquietamento! Procuro sair, sempre que posso, um pouquinho da minha zona de conforto e buscar novos meios. Isso pode, inclusive, adicionar naquilo que já conheço.
Esse semestre fui pego de surpresa com o edital do FakeFake3º Edição: ilustrações tridimensionais. Se já corro como posso deste assunto na faculdade, imagina como seria na produção de um trabalho?! Mas, como dizia minha querida Sainy: não há produção sem inquietamento. E esse desconforto durou duas semanas. No final das contas, valeu muito esta experiência. E valeu muito participar da exposição com a galera do FakeFake. Obrigado a todos!
E quem ainda não conferiu a exposição, ainda dá tempo: vai até dia 10/12 lá na Galeria Potrich.
Abaixo, fotos da série Crônicas Janeleiras, desenvolvida com colagem e desenho, trabalho apresentado na exposição:
E aqui algumas fotos da vernissage:
Mais fotos e mais informações sobre a exposição aqui no site do FAKEFAKE.