2º Seminário de Leitura: Rumo à política Pública do Livro e da Leitura para Belo Horizonte
Aconteceu no dia 15 de fevereiro deste ano, um dia antes eu comemorei meu 23º aniversário com direito a bolo, chapeuzinho, balão e festa surpresa. Mês de fevereiro normalmente é mês de férias, mas este ano começou com muito trabalho.É fácil criticar o governo, reclamar das leis e dizer que este país nunca vai pra frente. Falar de política de forma séria e mostrando argumentos não é assunto fácil. Quando fui convidado pelo Pólo de Leitura Sou de Minas, Uai! para cuidar da produção gráfica do evento, confesso ter ficado com um certo medo. É que comumente vinculamos a palavra política a outra nada nada agradável: corrupção. Culpamos nossos políticos? Talvez. Todavia é sempre bom lembrar que aquele político-corrupto-governante está no poder por meio de nossos votos. Bom, se queremos resultados é importante lutarmos por eles.
Ontem fui passear com meu namorado na feira hippie de BH e na volta passamos pelo Parque Municipal. Chegando ao Coreto vimos vários livros dispostos à população. Acontece das 9h às 13h um ponto de leitura e contação de histórias, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura. Paramos a sombra, li um pouco. Ao longe escutei um bêbado dizendo que era da Bahia, que gostava de lê, que gostava de cultura. Pelo estado dele era difícil acreditar, mas ele afirmava. Se até um bêbado diz gostar de ler, então isso deve ser mesmo uma coisa boa.
Volnei Canônica, coordenador do programa “Prazer em Ler” do Instituto C&A de desenvolvimento Social, em seu discurso na mesa de debate do Seminário, enfatizou a importância na participação de todos pela luta de uma boa política para o livro. Já que isso beneficiaria a todos, nada mais justo. Já Marina Colasanti, premiadíssima autora ítalo-brasileira, que também estava presente na mesa, narrou suas aventuras como leitora. Hoje, sem dúvidas não seria quem é, sem ter lido tanto. Foi um ótimo evento, guardarei boas lembranças, revendo bons e futuros amigos.
Fotos: Januária Vargas